segunda-feira, 24 de maio de 2010

Critica do filme Ágora.


Um pouco sobre o filme
O filme relata a história de Hipátia (Rachel Weisz), filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.

No filme a atriz Rachel Weisz interpreta uma pobre mulher que não compreende a origem de tanta raiva entre os homens e simplesmente tenta canalizar as suas energias para algo de bem. É impressionante como o filme capta a mais vil intolerância e opressão e é abismal a forma como ele denuncia o desprezo do Cristianismo pela condição feminina (o que me deixa ainda mais incrédulo com o simples fato de haver mulheres que conseguem ser cristãs na atualidade)

Stuart Hart-inclusão social é o futuro do capitalismo.

Stuart Hart é uma das maiores autoridades mundiais no efeito das estratégias empresariais sobre o meio ambiente e pobreza. Ele é o Presidente e fundador do Centro das Empresas Globais Sustentáveis da S.C. Johnson na Universidade de Cornell, e Professor de Administração da Escola de Administração da mesma Universidade.


Para Hart, o mundo vive um momento muito paracido entre 1914 e 1945, quando as guerras mundiais , a depressão econômica quase eleiminaram o sistema capitalista da fase da Terra. Hoje, o quadro é semlhante- o sistema baseado na mais-valia tende a enfrentar inimigos como terrorismo internacional, o movimento antiglobalização e os problemas ambientais que afetam o mundo todo.''Temos de reinventar o capitalismo, de modo a torná-lo mais inclusivo'',afirma.
Hart cita alguns exemplos de empresas que já começam a voltar os olhos para a população de baixa renda, mas afirma que elas estão aprendendo a lidar com esse público.Gigantes como procter&gamble,unulever,coca-cola,HP e dupont têm avançado em criar produtos focados nesse consumidoe e tambem em parcerias como ONGs,dentro de suas politicas de responsabilidade corporativa.
Hart é também um ferrenho defensor da tecnologia como um fator de inclusão social. Para ele , é dever das grandes corporações investir cada vez mais em tecnologia, em especial as do setor de energia .'' Pense que existem em torno de 2 bilhões de pessoas sem acesso a energia elétrica ao mesmo tempo em que o petróleo como principal matriz tem causado danos ambientais inrevesíveis'' , diz .''odesenvolvimento de tecnoligas limpas representa uma grande oportunidade de negocios para empresas de mente aberta.''